Bebê

Bebê
Bebê espantada

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Exemplo

Muitas vezes não percebemos que o que fazemos e falamos reflete diretamente nas atitudes e ações da criança.
Semana passada visitamos o Magia de Natal em Blumenau, um evento que reúne uma feirinha de Natal , e outras atrações como casa do Papai Noel, iluminação, praça de alimentação e este ano, em especial, uma exposição de presépios Franciscano.  A exposição reunia presépios montados de diferentes materiais bem como oriundos de diversas partes do Mundo e do país.
Ao final da visita, fomos abordados por um dos padres franciscanos agradecendo a visita e convidando-nos a colaborar com uma pequena oferta para contribuir com aquela exposição.  Eu e minha esposa agradecemos e neste momento minha filha abre sua bolsinha e retira o pouco que tinha reunindo também algumas moedas e colocou na Urna.  O Padre Franciscano ficou surpreso com a atitude dela e log fez um elogio falando sobre o exemplo e os ensinamentos dos pais , neste caso nós, para com ela.
Ficamos emocionados pois tal atitude foi voluntária e, muito provavelmente, por entender que aquilo era uma forma de ajudar alguém, bem como retribuir por um espetáculo que acabara de presenciar naquela exposição.
Fica aqui a lição do quanto importante é estarmos atentos a tudo o que fazemos, nossos exemplos sempre serão seguidos por nossos filhos. Tanto aquilo que fazemos de correto como o que fazemos de errado.

sábado, 17 de novembro de 2018

Chegamos aos 9 anos. Até aqui , cada dia tem sido de aprendizados, ensinamentos mas em nenhum momento ainda passamos alguma dificuldade no que diz respeito a Betina.
Muita coisa legal tem acontecido e junto com ela temos desenvolvido nosso jeito de lidar com uma filha, buscando priorizar uma educação de acordo com nossos valores e princípios.
Em primeiro lugar, como pais, temos que ter consciência de que estamos lidando com uma criança. Vemos muitos pais que querem tratar seus filhos como adultos e não aceitam certas atitudes que são normais para uma criança. 
Algo que nos faz refletir muito é o sobre o tempo que estamos dispensando para nossa filha, como tem sido este tempo? Com qualidade? Ou simplesmente estamos ali de corpo mais não “de alma”.
As crianças percebem quando seus pais não estão próximos. É fácil ver pois elas traduzem isto nos seus desenhos, brincadeiras e atitudes.  Se o nosso tempo não tem sido de qualidade, como podemos cobrar atitudes que remetam a uma criança que cercada de atenção, quando esta atenção nós não a temos dado.
Muitas vezes minha filha fazia várias tentativas de me perguntar algo, e eu, concentrado em algo que estava fazendo, não a ouvia...até que ela desistia.... o tempo passava e depois eu lembrava que ela havia me perguntado algo, porém já era tarde demais...o tempo havia passado e não havia mais tempo pois o dia chegava ao fim.... perdi.... perdi a grande oportunidade de ter um momento com ela, um momento só eu e ela....  mas ainda há tempo de consertar isto....sim, enquanto é tempo....  não podemos voltar no tempo, mas podemos aproveitar o tempo que está por vir....
Alguns pais podem nos olhar e falar ou pensar...  Pô, esse aí vive em função da filha...mas vou confessar....não estou preocupado o que outras pessoas estão pensando a meu respeito... eu não ganho nada com que os outros pensam...eu ganho muito quando estou “perdendo” meu precioso tempo com minha filha....
Vou confessar a vocês que não tem nada, mais nada mais compensador do que estar com ela... sua companhia é remédio para qualquer dia ruim, qualquer nível de stress, qualquer dor, qualquer coisa ruim que possa estar acontecendo....  Vai chegar um momento, e acredito que em poucos anos, que Eu e a Mãe dela não seremos mais a sua preferência como somos hoje, por que ela vai crescer, ela vai ter amigos, ela vai ter namorado, ela vai ter festas, ela vai casar, ela vai ter filhos....  então temos que aproveitar ao máximo este nosso tempo e este tempo é que vai fazer com que o amor entre nós cresça e se fortaleça para então, quando ela tiver outras prioridades, não esqueça de seus pais, seus melhores amigos, aqueles que estiveram o tempo todo ao seu lado e que jamais a deixarão sozinha aconteça o que acontecer....

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

O tempo

O tempo tem sido o grande problema para os pais de hoje em dia.  Vivemos envoltos em um mundo onde a tecnologia impera, com isto, a velocidade com que as informações circulam é enorme. Não damos conta de assimilar tudo e nem tão pouco conseguimos visualizar tudo que nos chega através dos diversos meios de comunicação e tecnológicos.  Enquanto isso  temos várias atividades  que, por obrigação ou não, temos ou queremos desenvolver em um tempo fixo de 24 horas. Cada minuto é importante, cada minuto se torna pouco e o pouco se torna muito, pois não nos permite concluir tudo... Enfim, todo o tempo que temos nos força a falar que não temos tempo. Não temos tempo para atender uma pessoa que quer conversar, não temos tempo para falar dos diversos problemas do lar, então, não temos tempo para brincar... opa, brincar? Alguém pode indagar... sim brincar, ou isto não nos pertence?
Quando olho para as crianças e percebo seus comportamentos, fica nítido que tá faltando atenção... temos tempo pra tudo mas não para dar atenção para nossos filhos. Então , quando percebemos, elas estão na frente da TV, ou falando com um estranho, ou acreditando em uma história ou outra que alguém conta...enfim, estamos terceirizando a educação, a base, o alicerce destas crianças. Quando percebemos já é tarde demais...  já se drogou, já bebeu, já fumou, já transou... já desobedeceu, já não quer mais saber o que temos a lhe dizer.... e então nos os culpamos ferindo seus sentimentos e dizendo que eles não querem nada com nada, que não estudam, que são malandros...etc....

Fato é que erramos e erramos feio....deixamos de ouvir quando queriam falar, de olhar quando queriam que olhássemos, de conversar, e sim, de brincar.... e nos perdemos no tempo, o tempo que nos faltou e que por fim nos roubou a única oportunidade que tínhamos de cuidar.....

quinta-feira, 31 de março de 2016

Olho no Olho!!!!!

Há algum tempo tenho praticado o Olho no Olho e já vi que dá resultado. O que é isso? Já explico.
Repetidas vezes precisei chamar a atenção de minha filha de forma a repreendê-la ou até mesmo para que interrompesse o que estava fazendo. O simples fato de chamar a atenção sem estar perto não estava dando resultado. Conversando com alguns pais experientes e depois lendo alguns livros percebi que o melhor método a utilizar é Olho no Olho, ou seja, colocar-se no mesmo nível da criança, seja trazendo ela para a sua altura o você abaixando e ficando na altura dela. Olhe diretamente nos seus olhos e fale com firmeza aquilo que deseja. A resposta é imediata e o respeito por você torna-se mais evidente enquanto que simplesmente falando de onde você está faz com que a criança sinta medo e passe a obedecer por medo.

domingo, 11 de agosto de 2013

Stand By Me !!!


Quando minha esposa ainda estava grávida, em uma das noites que eu viajava pela internet, encontrei o video acima. Me chamou atenção pela simplicidade das pessoas que cantavam, pela música que é linda e tem um significado que pode ser aplicado ao relacionamento de um pai com seu filho(a). Mas me chamou atenção também um ator coadjuvante que aparece no vídeo dançando com uma menina que deve ser a sua filha. 
Passei a ouvir e ver este vídeo com frequência e a imaginar eu no lugar daquele figurante dançando com minha filha. Sonhei com isto, idealizei isto. Fato curioso é que quando eu estava perto de minha esposa e colocava a música, por que o gravei em meu celular para ouvir com mais freqüência, Betina se mexia muito como se estivesse gostando. Após seu nascimento, ela dormia em meu ombro ouvindo esta música, ou simplesmente ficava quietinha. Por muitas vezes quando começava a chorar, entre 2 e 4 meses de idade eu colocava a musica e ela parava imediatamente. Hoje escutamos juntos, ela canta junto e podemos dançar juntos como aquele pai que aparece no vídeo. Sonho idealizado realizado!!!!
O que me deixa mais feliz e emocionado além do que ocorreu até hoje, é a mensagem que o video me traz em particular... o fato de, independentemente de onde somos ou estamos, podemos viver em paz e com muita simplicidade, com muito amor uns pelos outros.
Hoje, depois de muito procurar nas casas de venda, ganhei o CD e DVD de presente pelo dia dos pais.... Um presente que faz todo o sentido com tudo que falei e com minhas experiencias de pai vividas até aqui.

E o maior desejo é : Betina, Stand By Me...  Te amo!!!

sábado, 30 de março de 2013

Aprendendo...


Hoje completas 4 anos!!! Sempre pensei sob a ótica de ensinar e nunca de aprender, no entanto, tenho aprendido muito mais do que ensinado. Você, minha filha, com toda sua ingenuidade, imaturidade, inocência...tem me ensinado o que é o amor de pai, o que é afeto, carinho, olhar, sonhar, fantasiar...  A vida nos ensina, é verdade, mas o aprender não tem tempo e nem idade e o professor, na vida, também não. Mais uma vez registro aqui a minha experiência de pai, a experiência de ter aprendido nestes 4 anos de sua existência. Que a vida continue nos ensinando e que com meu apoio você continue a aprender e com seu aprendizado e vivência você continue me ensinado. Te amo Betina!!!

domingo, 2 de dezembro de 2012

Uma luta interminavel...

Faz algum tempo que sumi e deixei de registrar minhas experiências aqui. Acontece que um ano passa muito rápido, ainda mais quando são muitas as atividades e compromissos que nos levam a deixar algumas coisas de lado. Por vezes achamos que estas coisas são menos importantes, afinal temos o trabalho, os compromissos, os amigos... Mas na realidade o que é mais importante está ficando e você só vai perceber quando para para refletir sobre sua vida. Um ano se foi e deixei de registrar aqui tantas experiencias vividas dia a dia com minha filha que agora já está quase completando 4 anos. O tempo tem me ensinado que perder um minuto sem estar ao lado dela, sempre que se tem oportunidade, é perder a oportunidade de aprender, de educar e de se fazer presente na vida dela. Ela sente falta? sim, muita falta.  Por muitas vezes estou em casa à frente do computador, quebrando a cabeça para colocar em dia minhas obrigações com o trabalho...opa, mas espera aí, estou em casa, estou fora de meu horário de trabalho, preciso estar com minha família, com minha filha... mas só "cai a ficha" quando a escuto me chamar pela quarta ou quinta vez..."papai, papai..."   é aí que pesa a culpa, que saio da frente do computador , largo tudo e vou atender, ou melhor, vou fazer o que devia estar fazendo a mais tempo.
Minha experiencia que  aqui relato desta vez é que a luta comigo mesmo, para ter uma tempo dedicado a minha filha, é grande. por um lado, o trabalho, os compromissos particulares me chamam, de outro ouço a palavra papai... e dia após dia a luta continua, porém quero e vou torcer e fazer tudo para que minha filha e minha família ganhe esta parada.
Outra coisa importante a relatar e pelo qual estou vivendo este momento, é que precisamos , enquanto pais, zelar pela saúde. Pensar só em trabalhar para sustentar a casa, dar o melhor para os filhos e esquecer de cuidar de si, de nada adianta. Pode ser que não vivamos o suficiente devido a problemas de saúde acumulados devido ao stress físico e mental que afeta diretamente o seu corpo trazendo prejuízos dos quais nos podemos nos arrepender amargamente pelo fato de ter deixado de cuidar de nós mesmos. Então, temos que ter um tempo para cuidar de nós, relaxar, fazer uma boa atividade física  pois só assim teremos forças suficientes para estar com nossos filhos e nossa família por muito mais tempo.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Tchau amigos...

Enquanto o tempo passa e eu curto cada dia que estou ao lado de minha filha, venho aprendendo não só a lidar com ela e a minha vida de pai, mas também aprendendo com ela, com suas atitudes diante de algumas situações. Num destes finais de semana em que comemorávamos uma festa da família na escolinha, observava o convívio das crianças com seus pais e seus amigos. Passamos momentos agradáveis durante àquela tarde. Observei que as crianças que convivem juntas todos os dias se respeitam, se curtem, e se, por ventura se desentendem, em poucos minutos a amizade é a mesma. Ao final da festa nos despedimos de todos e , de repente ouço minha filha falar "tchau amigos". Naquele momento parei para refletir o quanto somos importantes para as pessoas e o quanto elas o são para nós. Senti um tchau vindo do fundo como se ela estivesse deixando seus amigos com um carinho muito grande, por que eles são importantes pra ela. Ao nos dirigirmos para casa ela comentava muito sobre aquela tarde, e muito sobre seus amigos. Fica aqui uma lição que um simples tchau me apresentou. A importância que devo dar aos meus amigos.

domingo, 5 de junho de 2011

Que amor é este?


Sempre ouvia falar que somente entende o amor de pai quando se tem um filho. Nunca havia parado pra pensar sobre que amor é este que eu não sentia pelos simples fato de não ter tido um filho.
Depois que a Betina nasceu pude finalmente descobrir o que é amor de pai, este sentimento que nos faz diferentes perante o mundo ao nosso redor. Diferente, não melhores ou piores, mas apenas diferentes, cada pai do seu jeito, com sua forma de amar. Mas o que é diferente? é diferente a forma de pensar, de agir... as vezes você esquece que é adulto e de uma hora pra outra você está brincando com carrinhos, bonecas... teu filho te contagia, te faz voltar ao passado, lembrar de como a vida é muito mais do que imaginamos.

O amor tem crescido a cada dia entre eu e Betina. Já deixei de fazer muitas coisas para estar com ela durante as noites e nos finais de semana e tudo isto tem sido bom para mim e para ela, como também para minha esposa. Não acredito que estou perdendo o meu tempo ou deixando de viver a minha vida por isto, até por que a vida não teria mais sentido sem a presença de minha familia.
A vida mudou pra mim, o amor cresceu e consigo enxergar o mundo sob um outro prisma.
É dificil colocar em palavras o que e como é este amor, mas quando você tiver um filho você vai sentir, e isto é que importa.

domingo, 22 de maio de 2011

Birras


Neste período em que deixei de escrever sobre minha experiência, lidei com diversos episódios no que diz respeito à educação. O que mais marcou este ano, após completar um aninho, foram as birras. Acredito que não dure só este ano até por que já completou dois anos e as birras continuam porém com menor frequência.
Bem, foi difícil lidar com isto pois quando acontecem as birras o que vem a nossa cabeça é dar umas palmadas e fazer a criança entender como deve se comportar. Chegamos a ponto de realmente fazer isto, dar as palmadas, até então, em nosso pensamento, merecidas. Mas após fazê-lo, refletimos e procuramos ajuda nas literaturas disponíveis e nas experiências de quem já havia vivenciado estes episódios pra tentar verificar aonde estávamos errando. O que encontramos e concluímos é que as birras são manifestações das crianças que não conseguiram satisfazer algum desejo e que, por não conseguirem se comunicar de forma a nos fazer entenderem seus anseios é que acabam se frustrando e reagindo desta forma. Foi uma lição para nós. Passamos então a reagir de outra forma, ignorando algumas vezes, quando as birras eram provenientes de desejos impróprios para nossa filha, e outras vezes procurando entender o que ela queria. Reagindo desta forma a mudança foi incrível.
Não somos contra umas palmadas, mas conseguimos mudar nosso pensamento a respeito da forma e da hora em que elas devam realmente ser dadas.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Aniversário de um ano.


Muito antes de pensar em ter um filho eu me questionava a respeito das festas de aniversário de um ano de idade.
Os anos foram passando e cada vez mais eu me perguntava: Mas pra que fazer uma festa de um ano de idade?
Fazendo uma análise bem fria poderíamos comentar o seguinte:
1 – A criança de um ano de idade não tem entendimento pra saber o que está acontecendo naquela data, pelo menos eu não me lembro de quando completei um ano;
2 – A maioria dos seus convidados são pessoas adultas e não crianças;
3 – Deve ser uma das festas mais caras em termos de custo antes de uma festa de 15 anos (considerando a aniversariante uma menina);
4 – O aniversariante não está preocupado em receber os convidados, sobra pra você....e então você vira um peão rodando por todo lado a ponto de ficar meio tonto de tanto correr pra lá e pra cá....

Mas na verdade, analisando sob outro aspecto, foi que passei a encarar a festa de um ano de idade como um dia muito especial e que merece sim ser comemorado:
Segue a análise:
1 – A comemoração não é só para a criança aniversariante, é também para os pais juntamente com seus convidados face a passagem de um ano de muitas lutas de adaptação do casal com aquele novo membro da família;
2 – Uma forma de agradecer a Deus por um ano com tantas coisas novas e de participar, compartilhar tudo isto com seus amigos e com os filhos de seus amigos;
3 – Receber os convidados para a festa de sua filha é motivo de orgulho em saber que aqueles que você convidou deram importância ao seu convite e vieram comemorar com você;
4 – Rodar como um peão cansa mas no final o cansaço se torna uma satisfação que iremos lembrar pelo resto de nossas vidas.

Então, a festa de um ano de idade é sim muito importante e vale a pena investir.
No futuro seu bebê poderá ver, através de fotos e/ou filmagem o quão especial era para os seus pais e para os amigos de seus pais, além de você também poder lembrar oquanto valeu a pena ter comemorado aquele ano que, só quem tem um filho, sabe as mudanças pelas quais tem que passar.

Ela falou Papai!!!!


Não poderia deixar de relatar o dia que ouvi minha filha me chamar - Papai!!!
Não existe sensação mais gratificante.
Na verdade eu já havia escutado ela pronunciar a palavra Papai outras vezes, assim como mamãe, mas tudo era o aprendizado sem ligar a palavra ao seu real significado.
Creio que isto acontece, não só com estas duas palavras, mas com todas as outras que aprende a falar, até que a criança começa a entender que , o que é falado resulta em uma ação da pessoa para quem ela fala. Quando ela percebe isto então inicia-se uma comunicação de verdade.
Jamais esquecerei este dia.

Até que ponto uma criança segura o casamento?


Aí está um tema que deve ter sido comentado por muitas pessoas, casais, intelectuais, estudiosos etc.
Já presenciei muitas situações em que a mulher fica grávida pra tentar segurar o casamento, e por fim não alcança seu objetivo. Por que o que segura o casamento não é um filho e sim a vontade de querer segurar.
Bom, escrevo aqui por experiência pois não andei lendo nada sobre o assunto.
Minha filha já completou um ano de vida. Está forte, saudável e , acima de tudo muito linda. Minha esposa tem se dedicado muito a ser uma boa mãe e, tem realmente sido, principalmente no que diz respeito aos cuidados em alimentação, saúde e educação de nossa princesa.
Mas o assunto aqui é segura ou não segura?
Posso fazer minha análise sob dois pontos de vista:
O Primeiro seria a respeito de nossas atitudes face a presença de uma criança, de um filho.
Como já comentei aqui, a vida gira 360 graus, tudo muda, inclusive nossas atitudes em casa e fora de casa. Tudo o que você faz você pensa primeiro no seu filho(a), ou ainda, depois que você fez alguma coisa, você pensa no seu filho novamente. Analisando o antes e o após é que você vê se teve uma atitude assertiva ou não.
As atitudes nos levam ( àqueles que costumam fazer auto avaliação) a refletir e analisar de forma a reconhecer os erros e acertos. Sob este ponto de vista é que posso afirmar que isso sim segura um casamento e não a presença de uma criança.
O segundo seria o(a) Filho(a). Se você ficar de fora de sua família e olhar pra ela como um modelo ideal, uma família que você sempre sonhou, você tenta e vai tentar sempre fazer com que sua família permaneça unida, corrigindo, conversando, podando, acertanto... ou seja, a cada caminhada, tentando “retomar os trilhos” buscando um objetivo comum. Mas se você olhar sua família pensando só em você e tiver coragem de separar seu filho de um convívio com o pai e com a mãe, seu casamento está condenado.
Confesso que não é uma tarefa fácil, é um exercício diário, pois nossa flexibilidade tem que ser muito maior do que quando éramos apenas um casal.
Se percebermos, acabamos brigando, nos desentendendo por coisas insignificantes e fazendo uma tempestade num copo d’água.
Na verdade para que nosso casamento não afunde, precisamos focar no objetivo de ser uma família e, independente de qualquer coisa, parar sempre para analisar antes de tomar uma atitude precipitada. Para isto é necessário maturidade, flexibilidade, responsabilidade e, o que mais falta, muita, mas muita conversa.
Ainda não cheguei lá, mas eu vou conseguir, por que eu quero que minha filha tenha uma família como eu tive, como minha esposa teve....Com pai e mãe e, quem sabe, com irmão também......
Que Deus nos abençoe....